segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Gestalt nas ilusões de optica

Vêm umpato ou um coelho?





Uma pessoa a ler ou a cara de um velho?





Quantas pernas tem o elefante? (na minha opinião esta ilusão é um pouco falaciosa mas não tenho bem a certeza)






Conseguem ver o dálmata?

Psicologia da Gestalt

Este será o primeiro trabalho sugerido pelo professor postado aqui no blog. Espero que gostem...




A teoria de Gestalt defende que as coisas ou os objectos devem ser interiorizados, ou a percepção que temos destes, deve ser feita a partir do todo e não pelas partes que compõem este. Esta ideia vem da premissa base desta teoria que é "o todo é maior do que a soma das partes". Por exemplo, a percepção que temos de uma cadeira (todo) não se resume á percepção que temos das suas pernas, do seu tampo ou do encosto.

"As Leis de Gestalt descrevem a maneira como organizamos as nossas experiências de uma maneira simples e coerente."
[Marshall,2002]

Esta teoria começou a desenvolver-se no século XIX na Austrália e na Alemanha, sendo os seus princípais pioneiros Max Wertheimer, Wolfgang Kohler e Kurt Koffka.

Com esta teoria foi possível perceber que o nosso cérebro tem a tendência a organizar as ideias, ou os elementos que percebemos num objecto de forma a que desempenhem algum sentido. Perceber também o nosso cérebro como um sistema holistico, ou seja, tem de ser entendido como algo indivisível, paralelo e análogo, que tende a simplificar as formas tornando-as em outras já conhecidas. Basicamente, o nosso cérebro tenta perceber numa imagem os elementos mais simples e conhecidos, funcionando á primeira vista como uma espécie de filtro de informação.

A teoria de Gestalt é suportada por alguns princípios : o conjunto figura-fundo (1) (usado também para criar ilusões de óptica), a pregnancia (qualidade que determina a facilidade a que apreendemos as figuras e objectos), o agrupamento de elementos, a simetria, o fechamento (2) (a capacidade de conhecermos figuras completas quando está apenas representada parte destas), entre outros.

(1)














(2)

















Referencia também para a aplicação desta teoria á terapia, onde são criados exercícios que ajudam o utente a descobrir a sua força interior para assim resolver os seus problemas.

Para concluir, apesar desta teoria ajudar a perceber e a descrever alguns comportamentos do nosso pensamento, não consegue explicá-los. Esta crítica é principalmente defendida pelos estruturalistas.








BIBLIOGRAFIA:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Gestalt
http://www.infovis-wiki.net/index.php?title=Gestalt_Laws
http://en.wikipedia.org/wiki/Gestalt_psychology
http://dictionary.reference.com/browse/gestaltism
http://medical-dictionary.thefreedictionary.com/gestaltism
http://trans-feno.blogspot.com/2007/01/awareness-definition-by-wikipedia.html


Apresentação

Olá!
O meu nome é Diogo Matos, tenho 18 anos e estudo Arquitectura Paisagista na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Estou a fazer uma cadeira de Design e Comunicação Visual na Faculdade de Letras da UP, e no ambito desta, foi-nos proposto a criação de blog onde seriam publicados os trabalhos realizados ao longo do semestre.

Espero que gostem dos trabalhos que aqui vão ser publicados... e críticas são sempre aceites.