quinta-feira, 16 de junho de 2011

Proposta 4 - Infografia (final)

nesta infografia, é como uma celebração dos 10anos de leccionamento da arquitectura paisagista no porto. Começamos por reunir os mais emblemáticos espaços públicos criados por arquitectos paisagistas ou relacionados com esta área de sempre. isto porque ainda há muita gente que desconhece a função de arquitectos paisagistas como criador de espaços. Para  o número de empresas criadas entre 2001 e 2010 (numa amostra de 19 empresas do Porto) com a oscilação das médias de entrada do curso de Arquitectura Paisagista da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.



quarta-feira, 15 de junho de 2011

Feira do Livro - Praça dos Aliados

Há umas semana fui comprar uns livros á feira do livro nos Aliados, surpresa não foi a minha quando eu pedi uns marcadores e eles deram-me três diferentes. Havia tipografia no verso dos marcadores... Deixo aqui os que trouxe comigo:



quarta-feira, 1 de junho de 2011

Proposta 4 - Ponto da situação

Para alinhar melhor as nossas ideias, decidimos escrever o que pretendemos pôr na infografia, que elementos abordar e as imagens que iriamos colocar para acompanhar o texto.

Com o tema decidido "Os 10 anos da Arquitectura Paisagista no Porto", decidimos fazer um gráfico com a média de entrada no curso, um histograma com a data da fundação das empresas de Paisagismo e Arquitectura Paisagista no Porto, com base numa amostra de 20 empresas, uma barra cronológica com os jardins principais do Porto, destacando os que tiveram a intervenção de um Arquitecto Paisagista. A acompanhar estes elementos, decidimos fazer duas caricaturas, uma com a típica aquitecta paisagista e o típico arquitecto paisagista, acompanhado de acessórios característicos, e por fim uma imagem de uma árvore em tipografia em marca de água.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Proposta 4 - Infografia (pesquisa)


Proposta 4 - Infografia

Nesta proposta, é suposto criar-mos uma infografia, ou seja tentar criar uma notícia através de uma imagem. podemos recorrer a texto (título, leed, ou breves legendas), gráficos e imagens. podemos recorrer a informação ou gráficos tirados da intrnet, e a notícia é totalmente arbitrária, ou seja temos de escolher um tema que seja um bom material para uma composição infográfica, e que ao mesmo tempo seja interessante.

Inicialmente decidimos que o nosso tema poderia estar entre os seguintes:

-história da arquitectura paisagista
-a crise em portugal
-desastres naturais que vêm a acontecer com maior frequencia no mundo
-a quantidade de espaços públicos criados por arquiectos paisagistas ao longo da década´~
-entre outros


Nesta lista nós começamos a inclinarnos mais para o primeiro tópico.

Proposta 1 - actualização

Foi-nos porposto pelo professor fazer uma alteração á abordagem feito na composição visual realizada na 1ºproposta, em que se enquadrava a mesma num quadrado. Este não achou que a implementação do elemento figura nesta composição não fazia muito sentido, uma vez que para um trabalho inicial, deviamos resumirnos apenas aos elementos básicos da comunicação visual.

Sendo assim, fica aqui o antes e o depois da alteração:

antes:









depois:


terça-feira, 19 de abril de 2011

Proposta 3 - final

Proposta 1:



Proposta 2:



Proposta 3:




Proposta 3 - Significados e atributos da cor

Nesta proposta, é suposto através de três composições visuais já existentes (cartazes, icons, caps de CD's...) tentar transmitir uma informação diferente, apenas alterando a cor.


Fazendo uma breve contextualização sobre a cor. Esta é o elemento que de uma maneira geral dá vida aos elementos básicos da comunicação visual, que lhá complementa a expressão e o significado. Desta forma, uma composição ou a sua mensagem pode estar influenciada e comprometida pelo bom ou mau uso da cor. Esta deve enquadrar e suportar a mensagem que se quer transmitir, e desta formadiferentes mensagens podem ser deduzidas de composições visuais iguais mas com cores diferentes. Através de este elemento (porque a cor também é um elemento da comunicação visual) podem ser enviadas mensagens de tristeza angústia, felicidade ou calma... Dada a diversidade de mensagens que se pode transmitir pela cor e dada a subjectividade que esta traduz (porque o que pode ser uma cor feliz para uma pessoa, pode não o ser para outra), deve-se pensar neste aspecto como um elemento crucial. Dada a diversidade de sentimentos que uma comr pode traduzir é melhor não entrar em promenores como o valor que cada cor traduz, embora neste link podem ser vistas algumas propostas:

http://www.rodrigo.pro.br/agendadamamae/cores.htm







Para esta proposta eu escolhi as seguintes imagens. Aqui vou publicar as imagens originais e a mensagem que eu pretendo transmitir. No post seguinte publicarei o trabalho final.



Proposta 1

Aqui, numa imagem em que a raposa de fogo significa um ser rápido e agilidoso (analogia com o próprio browser FireFox), capaz de navegar pelo mundo, e que todo o mundo pode utilizar este browser.

A minha intenção é criar uma analogia diferente em que a raposa, em tons averdeados, surgirá como a materialização do clima, da natureza ou de um ser superior a olhar para o mundo em tons escuros e avermelhados (vermelho como cor oposta ao verde).
Proposta 2



Esta imagem é uma tipografia com analogia á bandeira japonesa, numa altura em que faz todo o sentido a palavra "HOPE" (que significa esperança) estar associada á bandeira. Penso que esta composição visual ganhe muito pela simplicidade, com o grande contraste preto-branco, e como único elemento de cor a círculo/letra "O".

Nesta imagem, não vou fugir muito ao conceito da bandeira a partir da palavra da tipografia, e tentar reproduzir a bandeira de outro país que também precisade ajuda neste momento, que é Portugal. Vou manter as letras a preto, o "O" vai ser desta vez amarelo (como analogia á esfera armilar), e como fundo um rectangulo verde e outro vermelho. Decidi reforçar a mensagem de esperança e para isso ao contrário do que originalmente acontece na bandeira, vou colocar o rectangulo a verde maior do que o vermelho. A mensagem neste sentido passa a ser mais politica e materialista do que uma mensagem de solideriedade como acontece na imagem original.




Proposta 3:

A ideia nesta imagem é tornar o que á partid é um simples anúncio para uma marca ou um tipo de facas, numa imagem tirada de um filme de terror, criando uma atmosfera sangrenta. Não iria alterar as cores dos objectos em sim ou por completo, mas iria alterar apenas a atmosfera. O objectivo principal é talvez dar ao visualisador a ideia de que a cenoura foi moralmente "assassinada".

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Proposta de trabalho 2 - Resultado

Ricardo Reis:


para este heterónimo foram feitas duas composições visuais, ambas com o mesmo contexto. o poema fez-nos lembrar automaticamente de um rio, pelo facto a vida de um rio basicamente é deixar as coisas passar, conformar-se, sem grandes emoções ou preocupações, e o poeta para nós é a perfeita personificação do mesmo.  Numa composição foi feito o rio visto de cima e noutra foi feita o rio visto de frente a terminar na linha do horizonte, mostrando toda a sua extensão e dar a noção de interminável. Ambas foram feitas com movimentos fluidos para evidenciar a suavidade da atmosfera transmitida no poema.

   -abordagem 1



abordagem 2





nota: estas duas composições têm a mesma base, um é a visão do rio de cima e a outra de frente... decidimos manter as duas porque ambos os elementos do grupo  não chegaram a um consenso.


Alberto Caeiro

sendo este o poeta da natureza, decidimos recriar uma paisagem pitoresca, resguardada de tudo o que a mecânica do homem afectou, como sugere o excerto. fizemos uma árvore onde no tronco descrevia os pontos fortes do poeta como a força interior, a determinação e ideias fortes; e na copa, a confusão e frustrações que este carrega embora implicitamente. o grande Q dá formato á copa é de "queixa", no sentido de lamentação. Depois tentamos recriar o cenário com animais, nomeadamente ovelhas, uma vez que ele se intitulava de "pastor". Nesta composição visual, decidimos fazer com que o céu ocupasse maior pelo menos metade do espaço para dar uma atmosfera suave.












Álvaro de Campos


nesta composição decidimos criar uma atmosfera confusa e obscura. Recriamos um suposto escritório do poeta, com uma luz fraca (na luz estão as qualidades que estão mais fracas no poeta como a lucidez em confronto com a euforia a negro que marca a sua presença. O "O" de "obscuro" significa a lâmpada, e aqui se forma outra dualidade.). a ideia era ao olhar para esta composição e visualizar Álvaro de campos a descer as escadas confusas do seu escritório a toda a velocidade para passar para  papel uma ideia que acabou de ter.






Proposta de trabalho 2 - Ponto de Situação

Nesta aula foi proposto a actualização dos trabalhos no blog da disciplina. Embora nesta etapa, aínda só conseguimos um esboço teórico das composições visuais, achamos interessante para no final datarefa poder ser visto o antes e o depois da proposta. É importante salientar que aqui está apenas um apontamento de onde estará o texto e onde estarão as outras ideia, não sendo de todo uma proposta final. Adicionalmente, será publicado o texto de 24 linhas que acompanhará cada composição visual.


Ricardo Reis


Homem simples á procura da tranquilidade na vida, onde não há medo nem dor, apenas a paz de espírito, sem emoções frotes que o prendem numa gaiola de dor e ressentimento.
Os Deuses mostraram-lhe o estoicismo e o epicurismo, a base da sua forma de vida e escrita – conforma-se á condição mortal do ser humano, o Fado pressegue-o assim como os Deuses estão sujeitos a ele, a morte espera-o e ele assim o sabe e relembra-se constantemente disso e tenta mostrá-lo á sua amada, fica e vive cada dia como se fosse o último, mas cuidado, a moderação é necessária para a felicidade e aceita o que vai acontecendo e conforma-se.
A vida como um rio que corre, não pára e flui livermente independentemente dos obstáculos, aceita o seu precurso e sabe onde vai parar, mas o mesmo não acontece conosco, a sombra da morte pressegue-nos mas não a devemos recear.
Assim é fácil compreender que a sua forma de vida advém da ideia do Carpe Diem e dos antigos filósofos gregos clássicos, até a sua escrita é tão cuidada que queria esse ambiente epicurista que atraí e seduz o leitor, enfluenciando-o ao ponto de o próprio pensar em optar o estilo de vida que Reis propõe, alias os seus poemas são de incentivo á sua filosofia.
Lídia, imaginária ou não sempre foi o alvo de Reis, sua amada momentânia, triste pela relação superficial que Reis queria ter mas a sua paixão era forte e não aceitava a filosofia dele, ela era o seu oposto e por muito que ambos tentassem nunca chegariam a consumar o que sentiam.
Enfim, as tentativas de convencer os leitores a adoptar o seu estilo de vida, enfluenciou-nos a criar imagens de tranquilidade na nossa imaginação, tudo que todos nós queremos, mas não nos queremos lembrar do que mais tememos mas Reis tem razão quando diz que devemos aceitar o nosso destino.

Proposta (rascunho):



Alberto Caeiro

Neste poema Alberto Caeiro mostra o desagrado que tem pela forma de pensar da sociedade não rural, já por isto se isolou para idolaterar o que o rodeia – A Natureza. Defende pragmáticamente a simplicidade, o seu amor pela natureza e a sua forma de pensar que não vai além do que vê, não necessitando justificar ou procurar o “porquê” das coisas e a sua origem.
Aqui o poeta transparece a sua frustração pelo pensamento demasiado logico da sociedade mas ao mesmo tempo mostra a pena que sente por essas almas que para ele são frias e que não dão o valor que deveriam dar á vida. Defende a sua filosofia de vida como sendo a ideal para o ser humano, humilde, simples e verdadeira, mas os confrontos com a população local são comuns.
Não se importa com o seu isolamento, desde que tenha as árvores, o campo e o seu rebanho mas apesar disto há sempre algo que o liga á sociedade – a constante batalha entre filosofias de vida. Neste sentido o poeta tende a ir contra o seu próprio dogma porque mesmo querendo isolar-se do mundo ele presiste em demostrar ao mundo o que sente e pensa, sendo assim traido pelo seu próprio espírito crítico.
Apesar de tudo acaba de ser o Mestre supremo de todos os heterónimos, a sua atitude eremita e pensamento anti meta-físico permitiram-nos viver sem a dor que os restantes heterónimos sentem, evelhecendo sem angústia nem medos. Ele é a inveja dos heterónimos e do próprio ortónimo que racionaliza tudo e mais alguma coisa inconscientemente, sempre preso á lógica, ao pensamento e quem pensa não tem a mesma felicidade que o inconsciente.
Fernando pessoa ortonimo, ao contrario de alberto caeiro tem a plena conciencia da sua condição como humano e isso preocupava-o, pois sabia que com o seu pensamento no futuro criava fantasmas que o inibiam de viver verdadeiramente, algo que acontece com alberto caeiro que se surpreende constantemente com o que ve, como uma criança inocente que ve o mundo pela primeira vez.



Proposta (rascunho)








Álvaro de Campos

Apanhamos este heterónimo no estado mais eufórico da sua vida (numa fase anterior o tédio reinava na sua vida e após a sua grande euforia, decái na escuridão dos seus pensamentos péssimistas, sem esperança nem futuro), engenheiro como é demonstra o seu amor preverso pela mecânica (exageramentos constantes), masoquista eufórico…
O som das engrenagens excitam-no e relembra esses sons e movimentos nos seus poemas e compreendemos este estado do poeta como um novo estilo de escrita sensasionalista, o futurismo nesta fase é visível no elogio da civilização industrial e da técnica.
Quer sempre demonstrar ao mundo o fantásico do que é moderno e mecânico, compõe Odes dedicadas a esse mundo que tanto deseja estar intimamente ligado. Neste poema, deixa transparecer a sua pressa e vontade de querer fazer tudo e mais alguma coisa, fazendo-o desordenado, estes sentimentos transmitidos dão ao leitor um desconforto moral provocado pelas suas ideologias masoquistas e excêntricas.
Uns dizem doente, maluco e mentalmente instável, outros encaram-no como um homem do seu tempo, brilhante e consciente do nosso futuro (o futurismo começava a ser popular mas era pouco compreendido na sociedade, levando á exclusão das pessoas desse grupo cultural).
O seu ambiente de trabalho era muitas vezes mencionado: sombrio, uma fraca luz iluminava a sua mesa de trabalho desordenada, com os seus planos e projectos numa pilha infindável mas que recebiam bastante amor e carinho do seu criador excêntrico.
Apesar de tudo, ele cái na depressão e numa realidade que todos os heterónimos (menos o Mestre) e o próprio ortónimo caem, no fim só existe dor e morte, escuridão infindável que envolve a sua alma até que a morte o liberte, longa é a sua espera, cada dia mais longo que o anterior, melancolia constante e muito a morte ele deseja.




Proposta (rascunho)




Álvaro de Campos

O resultado do brain-storming, resultado da análise do excerto do poema de Álvaro de Campos é o seguinte:

movimento, desordem, artificial, mecânico, maluco, masoquista, doente, melancólico, instável, irregularidade, pouca lucidez.

Alberto Caeiro

Sobre Alberto Caeiro, este é o resultado do brain-storming:

espírito crítico, revolta, dogmatismo, ideias fixas, personalidade, simplicidade, amor pela Natureza, eremita.

Ricardo Reis

De forma a termos uma noção mais íntima com os excertos dps poremas para a proposta de trabalho, decidimos fazer uma espécie de brain-storming sobre as ideias que tínhamos quando lê-se-mos estes, influenciando-nos também pelo que sabíamos sobre os heterónimos.

Começando por Ricardo Reis, estas foram as ideias que tiveos:

aceitação, conformismo, imaginativo, melancolia, epicorismo, estoicismo, renuncia a emoções, carpe diem, tranquilidade, rio, suavidade, amor platónico.

Proposta 2 - Tipografia

Neste trabalho é suposto realizar três composições visuais, apenas com recurso á tipografia, sobre três excertos de poemas de Fernando Pessoa (dosseus heterónimos).


Exemplos de Tipografias:


´






















~









sexta-feira, 8 de abril de 2011

A letra

Hoje em dia, o conceito de letra está tão patente no nosso entendimento, mas ficamos baralhados quando pensamos na maneira como esta surgiu, e como evoluiu até ter o aspecto e sonoridade a que estamos habituados. Recorremos a esta para em qualquer situação nos podermos expressar pela escrita, de uma forma que se pode assemelhar ao desenho. Pensa-se que esta tenha aparecido primeiramente na Suméria (língua já extinta, cujo sistema de escrita chamava-se cuneiforme) ou no Egipto (onde se recorria a símbolos para a expressão escrita - glifos), por questões práticas e necessidade de deixar gravado de alguma forma alguns acontecimentos. O papel, que hoje em dia é indispensável á escrita manual, devido a questões tecnológicas óbvias, não existia na altura em que as primeiras gravuras tipográficas foram feitas, e esta barreira foi resolvida pelos nossos antepassados, que logo arranjaram maneira de marcar as paredes dos edifícios, tábuas de madeira ou argila, entre outros recursos.
Cuneiforme - expressão escrita do Sumério




Hieróglifos



O fenício é criado pela importação de aspectos relativos aos glifos egípcios, adaptados a uma cultura diferente, com uma língua diferente. Acredita-se que foi também a partir desta que surgiu o grego. Por fim, os romanos sintetizaram uma escrita que serve hoje de base ao nosso alfabeto, a partir de uma adaptação do grego com a sua língua e fonética. Estes últimos desenvolveram a forma de escrita e a forma como a letra se apresentava. Por uma questão de estética, adicionaram ás letras um ar mais cuidado e formal com a adição das serifas (prolongamentos das hastes das letras), que também dá a ilusão de que as letras estão mais afastavas, conferindo ao texto um ar mais limpo. Como ponto negativo, vem a dificuldade de distinguir o espaço entre letras com o espaço entre palavras.
Apesar das primeiros primeiras impressões tipográficas (quer em sumério quer em glifos) serem muito desenhados, veio posteriormente a necessidade de simplificação e associação á sonoridade pretendida (associar ao som um símbolo simples que recrie este). É nesta base que assenta a expressão escrita de uma língua.

Confronto entre letra serifada (á esquerda) e não serifada (á direita)

 Mais tarde com a mediatização da letra, veio a tipografia (exploração da letra na comunicação) e a composição visual a partir desta.


Exemplo de tipografia associado á composição visual


BIBLIOGRAFIA:

http://www.icicom.up.pt/~bsg/wiki/doku.php?id=design_comunicacao_visual_0910:dcv
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_sum%C3%A9ria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hier%C3%B3glifos

sábado, 19 de março de 2011

Proposta I - Composições visuais


Esta abordagem da música Time Stands Still dos Blind Guardian é essencialmente sobre o solo, em que é retratada a batalha entre Fingolfin (o herói) e Morgoth (o vilão), onde no final o herói foi derrotado. Escolhemos esta parte da música porque é de facto a mais memorável e onde a acção principal decorre. Destaque também para o facto do solo ser a única parte não narrada da música, mas que mesmo assim a melodia da música dá-nos a entender o combate que se está a processar. Por esta razão decidimos recriar a batalha nas figuras.
Começamos por criar as duas ilustrações dos intervenientes, com o aspecto de silhueta, para que estas não apagassem toda a composição visual. A partir daqui decidimos criar uma imagem a partir de contrastes: claro e escuro, formas esguias com formas graciosas, grande e o pequeno, fases em que a melodia é mais pesada e outras mais melódicas. Tentamos criar também o ambiente épico da batalha a partir das formas e pontos situados a cima das figuras, que apesar de intervirem como ornamento, representam as fases melódicas (as formas mais claras do lado esquerdo) e as fases mais pesadas (as formas com aspecto mais violento e escuras do lado direito). Recorremos a um foco de luz situado atrás da figura do herói, para criar um maior contraste de claro e escuro na composição visual. Tentamos criar uma diferença de escalas entre as figuras, para representar, não só a diferença de poder entre estas, mas também a variação da melodia nesta fracção da música.







Aqui fizemos uma abordagem diferente, onde tratamos de outra parte da música, o refrão.
Aqui, a figura resume-se á cara do herói, de uma forma diferente em relação ás da outra composição visual, mais abstracta. Esta foi desenhada de perfil, já que a primeira ideia que tivemos foi a de fazer uma composição visual parecida como uma moeda. Apesar de termos a ilustração já feita, decidimos tomar um caminho ligeiramente diferente, onde os elementos da composição visual aparecem mais na periferia da imagem. Recorremos a uma neblina para criar uma atmosfera mística, tal como o refrão da música sugere. Esta assume a forma de espiral que não é muito evidente que direcciona o olhar para a figura ao centro da imagem. O resto da composição visual, na periferia, pode ser dividida em três partes: uma só com pontos que representa a batida e ritmo forte do pré-refrão, que se vai tornando muito intenso;  outra parte, é uma linha angulosa muito quebrada que representa a violência da melodia, também do pré-refrão, que é forte inicialmente, mas que perde intensidade quando passa para o refrão; e outra é só com uma curva sinuosa, intercalada com pontos, que representa a variação da melodia (os pontos servem para intensificar essa variação em certas fases).
Para entender esta composição visual podemos observá-la consoante a ordem dos ponteiros de um relógio, também é para esta função que serve a neblina em espiral. Primeiro pela parte da recta quebrada (que representa o pré-refrão), depois pela nuvem de pontos (que também representa o pré-refrão), e por fim pela curva sinuosa (que representa o refrão).

Proposta I - introdução e elementos e técnicas utilizadas

Foi proposto fazer duas composições visuais sobre uma música, uma num quadrado e outra num círculo. Devemos realizar duas imagens que representem o que a música nos transmite. Este trabalho é feito a pares.




Para este exercício, eu e o meu par escolhemos a música Time Stands Still dos Blind Guardian. Esta música faz parte de um CD sobre o livro O Silmarillion de J.R.R. Tolkien. Aqui é retratada a batalha quando o elfo Fingolfin vai enfrentar Morgoth (o vilão) sozinho, o herói acaba por perder a batalha.

Aqui está a música:

 



Elementos e Técnicas da comunicação visual utilizados:

Para este trabalho tentamos representar não só as sensações, mas também o épico e um pouco da história da música. Para isso começamos por fazer umas ilustrações simples, parecidas com silhuetas, para não intervirem como os elementos mais importantes na imagem, ou para não tirar a atenção do resto da composição visual.

Pensámos em utilizar linhas muito sinuosas, para representarem o refrão que é muito melódico; pontos, em nuvem ou isolados, que representarão a forte batida da música antes do refrão; as formas e figuras, que surgem essencialmente nas silhuetas das figuras; uma textura, que aparece como que uma neblina ou nuvem, que vem dar uma atmosfera mística á composição; a direcção, que tem um papel mais forte na composição circular, em espiral; e a escala, que diferenciará o tamanho entre o herói e o vilão.
Quanto ás técnicas da comunicação visual a utilizar, pensámos em criar alguma instabilidade e assimetria, porque tratando-se de uma música sobre uma batalha e dado os momentos pesados da música, com destaque para o clímax no solo, pensamos em criar algo um pouco caótico e irregular.

Pensámos em fazer duas abordagens completamente distintas com as duas composições visuais, fazendo uma (a do quadrado) a representar o solo da música, e a circular que representaria o refrão.

Elementos da Comunicação Visial

Os elementos básicos da comunicação visual são o que compõem uma imagem ou o que vemos. Estes podem surgir ordenados e organizados de formas distintas (técnicas da comunicação visual), criando diferentes efeitos visuais e sensações ao visualizador ou podem aparecer isolados. Referencia também para a diferença entre os elementos da comunicação visual e os materiais utilizados numa composição visual. Como elementos básicos de uma composição visual temos: o ponto, a linha, a forma, a direcção, o tom, a cor, a textura, a dimensão, a escala e o movimento.




O ponto

O ponto é o elemento da comunicação visual mais simples. Pode servir como indicador do espaço. Quando isolado, funciona como que um foco na imagem, chamando a tenção do observador. Quando surgem alinhados dirigem o olhar para a direcção em que estes se orientam. Podem-se agrupar em mancha, dando também a ilusão de claro/escuro conforme estes estão mais afastados ou mais juntos, respectivamente. Por ter esta propriedade, muitos artistas já experimentaram criar desenho completos apenas com o recurso ao ponto.


A linha

A linha vem de um conjunto infinito de pontos alinhados numa determinada direcção, tão juntos que dá-nos a ilusão de continuidade. Isto teoricamente, já que quando desenhamos uma linha, em vez de desenhar-mos um conjunto de pontos infinitamente juntos, fazemos um traço contínuo. A linha tem a propriedade de direccionar o olhar, de divisão de espaço.Este elemento da comunicação visual não tem necessariamente de ser recta, podendo mudar a sua orientação, dobrar-se, surgir em ondas, tendo assim várias expressões diferentes. Este é um elemento da comunicação visual muito livre e fluido, podendo ser observado da mais variada forma.


A forma

A forma, definida por um conjunto fechado de linhas. Esta pode ter uma variedade enorme, com recurso só a linhas rectas, a linhas curvas ou aos dois. Existem três formas básicas, o triângulo, resultado da articulação de três linhas rectas; o quadrado, quatro linhas linhas rectas; e o círculo, resultado de uma linha curva fechada. Estas formas distintas têm expressões e significados diferentes, embora o que cada um experencia de uma forma é um conceito abstracto.


A direcção

A direcção expressada pelos acima referidos, também é um elemento da comunicação visual. Podemos observar elementos orientados na vertical, na horizontal, na diagonal, ou numa curva.

A cor


A cor atribuída aos elementos de uma composição visual também é crucial para a expressividade que queremos projectar. Existem três cores primárias, o magenta, o azul ciano e o amarelo; a junção destas cores vem dar origem a mais uma infinidade de cores. A saturação e a luminosidade da cor também são aspectos fundamentais que estão intimamente associados a este elemento da comunicação visual.

A textura


A textura, é um elemento geralmente associado ao tacto. É como interpretamos o toque de uma superfície. Desta forma também podemos apreciar a textura de uma imagem através do olhar. Quando observamos a textura de uma superfície, podemos deduzir alguns aspectos como a sua suavidade ou a irregularidade, mas só com o tacto é que podemos confirmar ou tirar mais conclusões sobre esta.


A escala resulta da relação de tamanhos entre os elementos de uma composição visual. A forma como deduzimos que algo é maior em relação a outra mais pequena. Pode resultar também da forma como algo se relaciona com o ambiente enquadrado. Esta pode ser utilizada nos mapas para sabermos que tamanho tem na realidade algo que estamos a ver no mapa.

A dimensão é um elemento que confere, através da ilusão, volume a formas bidimensionais. Isto pode ser conseguido através do recurso a pontos e linhas de fuga, que se encontram numa linha abstracta, a linha do horizonte. Segundo as regras de perspectiva, as linhas nunca são completamente paralelas, estas tendem a aproximar-se e coincidir num ponto de fuga situado na linha do horizonte, que não é mais que a linha á qual os nossos olhos se encontram. Através destas técnicas podemos dar a ilusão da tridimensionalidade a representações no plano.

Por fim, o movimento. Este elemento é a forma como conferimos dinâmica a uma composição. Para realizar isto numa composição á partida estáctica como no papel, temos de recorrer a ilusões de óptica. Já no cinema, a ideia de movimento das imagens resulta da observação de um grande número de frames, que formam um movimento continuo aos nossos olhos.

Exercício básico FreeHand+Photoshop

Imagem original - ícon do Jornal Público:


Resultado: