sábado, 19 de março de 2011

Proposta I - Composições visuais


Esta abordagem da música Time Stands Still dos Blind Guardian é essencialmente sobre o solo, em que é retratada a batalha entre Fingolfin (o herói) e Morgoth (o vilão), onde no final o herói foi derrotado. Escolhemos esta parte da música porque é de facto a mais memorável e onde a acção principal decorre. Destaque também para o facto do solo ser a única parte não narrada da música, mas que mesmo assim a melodia da música dá-nos a entender o combate que se está a processar. Por esta razão decidimos recriar a batalha nas figuras.
Começamos por criar as duas ilustrações dos intervenientes, com o aspecto de silhueta, para que estas não apagassem toda a composição visual. A partir daqui decidimos criar uma imagem a partir de contrastes: claro e escuro, formas esguias com formas graciosas, grande e o pequeno, fases em que a melodia é mais pesada e outras mais melódicas. Tentamos criar também o ambiente épico da batalha a partir das formas e pontos situados a cima das figuras, que apesar de intervirem como ornamento, representam as fases melódicas (as formas mais claras do lado esquerdo) e as fases mais pesadas (as formas com aspecto mais violento e escuras do lado direito). Recorremos a um foco de luz situado atrás da figura do herói, para criar um maior contraste de claro e escuro na composição visual. Tentamos criar uma diferença de escalas entre as figuras, para representar, não só a diferença de poder entre estas, mas também a variação da melodia nesta fracção da música.







Aqui fizemos uma abordagem diferente, onde tratamos de outra parte da música, o refrão.
Aqui, a figura resume-se á cara do herói, de uma forma diferente em relação ás da outra composição visual, mais abstracta. Esta foi desenhada de perfil, já que a primeira ideia que tivemos foi a de fazer uma composição visual parecida como uma moeda. Apesar de termos a ilustração já feita, decidimos tomar um caminho ligeiramente diferente, onde os elementos da composição visual aparecem mais na periferia da imagem. Recorremos a uma neblina para criar uma atmosfera mística, tal como o refrão da música sugere. Esta assume a forma de espiral que não é muito evidente que direcciona o olhar para a figura ao centro da imagem. O resto da composição visual, na periferia, pode ser dividida em três partes: uma só com pontos que representa a batida e ritmo forte do pré-refrão, que se vai tornando muito intenso;  outra parte, é uma linha angulosa muito quebrada que representa a violência da melodia, também do pré-refrão, que é forte inicialmente, mas que perde intensidade quando passa para o refrão; e outra é só com uma curva sinuosa, intercalada com pontos, que representa a variação da melodia (os pontos servem para intensificar essa variação em certas fases).
Para entender esta composição visual podemos observá-la consoante a ordem dos ponteiros de um relógio, também é para esta função que serve a neblina em espiral. Primeiro pela parte da recta quebrada (que representa o pré-refrão), depois pela nuvem de pontos (que também representa o pré-refrão), e por fim pela curva sinuosa (que representa o refrão).

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